A Universidade do Minho apresentou duas novas licenciaturas na sua oferta educativa, que serão lecionadas já no ano letivo 2018/2019. Artes Visuais e Proteção Civil e Gestão do Território são os novos cursos, com 30 e 25 vagas disponíveis, respetivamente.

A sessão de apresentação decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal, na manhã desta terça-feira, 24 de julho, com as intervenções de Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho e de Domingos Bragança, presidente da Câmara. Vieira de Castro sublinhou que a sessão simbolizou “um momento para poder exprimir a realidade de expansão da oferta educativa” da Academia e que estes cursos “são um desejo antigo da universidade”.

No entanto, Rui Vieira de Castro não pôde deixar de abordar a problemática da falta de alojamento para os estudantes. “Esta oferta vem colocar novos desafios à Universidade do Minho. Temos uma população de seis mil e duzentos estudantes e não conseguimos oferecer alojamento a todos”, referiu, sublinhando que dois mil alunos são internacionais, e que existe uma maior pressão para criar condições urgentes em acolher os alunos estrangeiros.

A Academia tenta encontrar soluções para o problema em conjunto com o Município. Domingos Bragança reconheceu que a Universidade do Minho “está bem implementada em Guimarães e está a crescer em cursos e em alunos”. Contudo, o autarca reconheceu que falta alojamento. “Não é só um problema de Guimarães. Sabemos hoje que temos vários instrumentos para o alojamento, um deles público que é o IFRRU. Temos também prédios que o município identificou, e que neste momento negoceia a aquisição desses prédios antigos, para reabilitação e para dar nova função, nomeadamente para alojamento, um deles é o edifício de Santa Luzia”, edifício que é propriedade do Ministério das Finanças, que “está numa boa fase de negociação” para ceder à Câmara Municipal.

Domingos Bragança foi ainda mais longe, apelando aos vimaranenses para ajudar a resolver este problema. “O que foi dito aqui é que temos seis mil e duzentos estudantes e 550 alojamentos, é algo que nos preocupa imenso. Há um défice enorme por resolver”, explicou. “Faço mesmo um apelo aos vimaranenses: quem tiver condições nas suas habitações para alojar estudantes, que se dirija à Câmara Municipal, apresentar quantos quartos tem disponíveis, para que a Câmara os possa validar e possa dar seguimento ao alojamento para estudantes.

Fonte: maisguimaraes.pt
https://maisguimaraes.pt/municipio-apela-aos-vimaranenses-que-ajudem-no-alojamento-de-estudantes/