Trabalhadores PREVPAP descontentes com propostas de contratos

Universidade do Minho mantém vontade de fechar dossier do PREVPAP até ao final de 2019, disse Rui Vieira de Castro, reitor da UMinho, à RUM.

Vários trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão mostraram-se descontentes na iniciativa "reitor conversa com...", em Azurém, com as propostas que têm vindo a receber nos últimos dias relativamente à sua integração na Universidade do Minho no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

109 funcionários vão ingressar na academia minhota, um número que irá representar um encargo financeiro adicional para os cofres da UMinho na ordem do milhão de euros. Neste momento, os contratos estão em fase de “audiência prévia”, o que significa que os trabalhadores podem realizar uma contraproposta. Na sessão desta segunda-feira, alguns funcionários deram a conhecer casos em que existem cortes remuneratórios entre os 200 a 400 euros.

À RUM, o responsável máximo pela academia minhota, Rui Vieira de Castro, declarou que a instituição está a "cumprir a lei", vincando que a UMinho olhou para este dossier de forma "séria". O conselho de gestão está a colocar estes 109 trabalhadores em carreiras/categorias e a definir um índice salarial correspondente.

No entanto, o que na óptica do reitor está a provocar equívocos prende-se com o facto de a academia minhota estar a tomar como referência o início de 2017, "ancorados na legislação", sendo que no caso de algumas pessoas, nesse período, tiveram oportunidade de verem valorizados os seus salários.

Apesar das críticas, o reitor mantém a vontade de ver o dossier do PREVPAP fechado até ao final deste ano e deu nota que nos últimos dias o processo tem vindo a "acelerar bastante". "Independentemente da posição mais ou menos crítica, as notificações estão a chegar. Estamos numa fase final do processo", referiu.

RUM | 2.12.2019