Medida do Governo visa corrigir assimetrias entre o Interior e o Litoral mas as cidades mais beneficiadas nem são das que têm problemas mais agudos de fuga de população e jovens.

As instituições que aproveitaram para abrir mais lugares foram a Universidade do Minho (mais 136 lugares) e o Instituto Politécnico de Coimbra (mais 131), situados em cidades que estão longe de ser as mais afetadas pela saída das populações e dos jovens em particular.

Só a seguir surgem o Instituto Politécnico de Bragança (mais 95) e a Universidade de Évora (87) - em termos relativos, esta última instituição foi até a que aumentou mais a sua oferta com uma subida de 8%.

Noutros casos, os dirigentes académicos entenderam que não tinham capacidade para reforçar ou oferta ou que não teriam mais procura pelo simples facto de abrir muito mais lugares.

Foi o caso do politécnico de Santarém, que até reduziu a sua capacidade em 29 lugares. Já os de Leiria e de Viseu optaram por oferecer apenas mais 15 e 6 lugares. Na Universidade dos Açores manteve-se tudo igual.

Expresso 18.07.2018

ISABEL LEIRIA